segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A veia do poeta.

Veia essa que ao transportar,
a vida exposta na ponta de uma caneta,
vai se esvaindo,
pois do que escrevi tudo já vivi,
agora só procuro o que viver.


Observo a noite,
o quão estrelado está o céu,
mas como na vida assim no céu,
existem nuvens que não nos deixam ver,
mas tenho esperança ao saber que a veia não vai desaparecer.

Do que é feita tal veia .
veia tal é dos restos da impertinência da vida,
que deixa em nós restos do passado,
que ainda vivemos,
pois se fez presente de uma forma tal que deixou porta para nesse passado pensar.


Me reabilito,
estanquei todos os pensamentos,
que outrora estavam se esvaindo,
e muito mais tenho a dizer,
pois essa veia vai permanecer,


Poeta és hoje e se quiseres amanha.
Poeta sou hoje e por muito gente o serei amanha.
Poeta eu sou e porque vivo não deixarei de ser.


M.André.

Um comentário:

  1. bem , acho que este poema, surgiu de uma revolta dentro de min, porque de uma hora para a outra nos mudamos conforme as circustancias da vida .
    eu tinha mudado mas eis que me encontrei o problema , e a veia voltou a viver .

    é um poema diferente dos que outrora escrvi ,
    com um vucabulario mais "descontraido".

    espero que gostem

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